Como se livrar da “Síndrome do Final de Ano”, a tal “Dezembrite”?!

A coluna Bela Manchete foi conversar com a psicóloga Simone Braga e com a terapeuta sistêmica Mika Sonomura sobre como identificar a ansiedade “fora do comum” no final de ano. E quais ferramentas usar para planejar o ano de 2025.

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Unir as festas de final de ano ao cansaço acumulado durante 2024, e as expectativas para 2025, muitas vezes, resultam em algo que antigamente não era nominado, mas que agora é resumido como “dezembrite”, segundo diversos profissionais que atuam com saúde mental. E, por tudo isso, a Coluna Bela Manchete foi conversar com a psicóloga Simone Barga e com a terapeuta sistêmica Mika Sonomura. Aproveite esse conteúdo que vai indicar verdadeiras ferramentas para você lidar com a ansiedade e a tal “dezembrite”!

 De acordo com a psicóloga Simone Braga, a tal “dezembrite” é a denominação, o resumo de algo que pode ser mais complexo. “A “Síndrome do Final do Ano” pode, de fato, ser resumida em parte como uma “sensação de fracasso”, mas é importante entender que essa é uma simplificação de um fenômeno mais complexo. Durante o final do ano, muitas pessoas, refletem sobre suas conquistas e metas, e essa autoavaliação pode levar a sentimentos de insatisfação, ansiedade e até depressão, especialmente se as expectativas não foram atendidas. Os sintomas associados a essa síndrome podem incluir: Ansiedade: Preocupações sobre o futuro e o que não foi alcançado. Estresse: Pressão para atender a compromissos sociais e financeiros. Desmotivação: Sentimentos de apatia em relação a atividades que antes eram prazerosas. Tristeza: Reflexões sobre o que não foi realizado podem levar a um estado de melancolia. E esses sintomas podem ser duradouros. A intensidade e a duração podem variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como resiliência emocional, suporte social e estratégias de enfrentamento”.

Braga comentou também sobre as abordagens ideais que, a pessoa que acredita estar passando pela “dezembrite”, pode tentar. “É ideal que a pessoa que notar estar com ansiedade fora do comum busque se olhar com autocompaixão, ou seja, busque ser gentil consigo mesmo. Que pesquise sobre mindfulness, que busque por práticas de meditação e relaxamento para reduzir a ansiedade. Também é ideal que procure suporte social, como conversar com amigos e familiares para perceber se seus sentimentos “fazem sentido” ou se é algo que ultrapassa o comum. E buscar principalmente buscar a ajuda profissional com um psicólogo(a) de confiança. Buscar terapia se os sintomas persistirem e afetarem a qualidade de vida”.

Já a terapeuta sistêmica Mika Sonomura questiona a denominação da dezembrite e salienta que todos os sintomas podem ter sido originados na falta de autoconhecimento. “Será que o tempo – passado, presente ou futuro – é o verdadeiro vilão dessa “dezembrite”? Ou o problema está: No tempo que você não dedicou a si mesmo, priorizando os outros? Em metas que eram grandes demais para o tempo disponível? Nos contratempos que estavam fora do seu controle? Na dedicação à quantidade, e não à qualidade, do tempo? Na frustração de sonhos que nunca foram transformados em metas? Em expectativas irreais, comparadas a uma realidade que não é sua?!”

Segundo a psicóloga Simone, a má interpretação do que é produtividade, é a raiz central da ansiedade como um todo, incluindo a ansiedade de final de ano. “A produtividade é frequentemente mal interpretada, com muitos acreditando que estar sempre ocupado(a) é sinônimo de ser produtivo(a). No entanto, a verdadeira produtividade está relacionada à eficácia e ao impacto de nossas ações. Para avaliar nossa produtividade e não a quantidade de ações que desenvolvemos, devemos considerar: Definição de Metas Reais: Medir a produtividade em relação aos objetivos claros e específicos nos ajuda a direcionar esforços e avaliar progresso. Qualidade e não Quantidade: Focar na qualidade das tarefas é fundamental, pois uma tarefa bem feita pode ter um impacto maior do que várias superfícies. Equilíbrio e Bem-Estar: A produtividade deve incluir o cuidado com a saúde mental. Se a ocupação constante gera estresse, é hora de reavaliar prioridades. Reflexão e Avaliação: Reservar tempo para refletir sobre nossas atividades ajuda a identificar áreas de melhoria. Flexibilidade e Adaptação: A produtividade exige adaptação às situações e ajustes nos planos”.

E as duas entrevistadas da matéria, Simone Braga e Mika Sonomura relatam que se conhecer e planejar os objetivos e metas de forma detalhada pode agregar muito a organização mental e da vida como um todo. Simone Braga comenta ainda que, a internet pode ser alidaa  enão vilã no desenvolvimento pessoal e profissional. “A internet é aliada quando temos uma base do que queremos. E ter um plano desenhado reduz a ansiedade. A internet oferece uma variedade de ferramentas e aplicativos que ajudam na gestão do tempo, como Trello, Todoist e Google Calendar, que permitem organizar tarefas e compromissos de forma visual e acessível.

Inclusive, na internet você encontra detalhes sobre métodos de ´produtividade, como a Técnica Pomodoro, que utiliza intervalos de trabalho e descanso para aumentar a concentração. Na internet inclusive, você pode encontrar cursos e tutoriais sobre gestão do tempo e produtividade, que podem fornecer técnicas e insights valiosos para melhorar a eficiência pessoal”.

E Mika Sopnomura pontua dicas importantíssimas sobre como enfrentar esse período que pode servir de trampolim e não de ansiedade na vida das pessoas. “Eu indico as seguintes ações para um planejamento eficaz: realize uma autoanálise sem críticas ou julgamentos., estabeleça objetivos claros, atingíveis, mensuráveis e com prazos definidos, divida grandes metas em pequenas etapas, escolha um ambiente favorável ao seu crescimento, faz toda a diferença, priorize o autoconhecimento, autoestima, saúde emocional e espiritualidade. Sempre reconheça suas conquistas, celebre e sinta satisfação. Além disso, utilize ferramentas como o mapa de avaliação sistêmica, que analisa seu grau de satisfação em áreas como saúde, família, vida emocional, hobbies e ambiente profissional. Isso ajuda a entender onde você está hoje e a traçar caminhos mais realistas e alinhados com quem você é. Lembre-se: quando um sonho ganha um plano, ele se torna uma meta. Cuide de si, priorize o “ser” antes do “fazer” e olhe para suas conquistas com carinho”.

E aí, pessoal, gostaram dessa dicas muito assertivas indicadas pelas profissionais : psicóloga Simone Barga e terapeuta sistêmica Mika Sonomura?

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