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Uma funcionária de um hipermercado de Araucária, na região metropolitana de Curitiba, morreu baleada na tarde desta terça-feira (28). A confusão no local começou após um cliente se recusar a colocar máscara para entrar no estabelecimento. Segundo testemunhas, um segurança foi chamado para conter o cliente e um disparo aconteceu, momento em que a funcionária foi atingida.
Os disparos aconteceram no estabelecimento localizado na Rodovia do Xisto e o cliente foi socorrido após ser atingido de raspão no pescoço.
De acordo com um repositor, tudo foi muito rápido. “Eu estava com ela no recebimento quando percebi que a confusão começou. Como ela é fiscal de loja, foi verificar o que tinha acontecido. Acredito que para conter o cliente, o disparo foi realizado pelo segurança, momento em que ela foi atingida”, lamentou.
A Guarda Municipal de Araucária foi chamada e atendeu a ocorrência.
O coordenador operacional Aranda, da Guarda, explicou que o cliente tentou tirar a arma do segurança. “As informações que recebemos são as que um cidadão não quis respeitar as normas do novo decreto e entrou em discussão com um fiscal do hipermercado, que acabou agredido. Foi então que o segurança veio ao local. O cliente tentou tirar a arma do segurança, mas antes um disparo acertou o cliente de raspão”, explicou.
Após o tiro que atingiu o cliente de raspão, um segundo disparo foi feito, atingindo a funcionária. “A mulher morreu por uma atitude irresponsável deste cliente”, concluiu Aranda.
A Delegacia de Araucária passa a investigar o caso.
Empresa
A rede envolvida enviou nota de esclarecimentoS
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Curitiba, 28 de abril de 2020
A rede lamenta profundamente o ocorrido em sua loja de Araucária e informa que está prestando todo o apoio e ajuda à família.
A empresa também está contribuindo com as investigações e prestando todos os esclarecimentos necessários para que as autoridades esclareçam os fatos.
Segundo informações obtidas pela Guarda Municipal de Araucária, o incidente foi desencadeado por um cliente que tentou entrar no estabelecimento sem máscara e, que ao ser informado sobre o decreto Municipal que exige o uso da EPI, agrediu o funcionário, que inclusive tentou oferecer uma máscara da empresa, sem custo, para que ele pudesse fazer as suas compras.
O funcionário agredido pediu ajuda pelo rádio para empresa terceirizada de segurança. O cliente e o vigilante estavam calmamente se direcionando para a entrada da loja, onde o cliente iniciou uma série de agressões contra o vigilante e tentou pegar a arma do segurança.
Houve um disparo que atingiu de raspão o cliente agressor e um disparo que atingiu a fiscal de loja, que estava tentando apaziguar a situação e prestar os esclarecimentos sobre os decretos.
A empresa responsável pela segurança do hipermercado também enviou nota à Banda B:
“A empresa lamenta profundamente o ocorrido e presta total solidariedade à família e aos amigos da vítima. Informamos que empresa está colaborando com as autoridades na busca de informações que possam contribuir para a investigação do caso.”
Assessoria de Imprensa do Grupo Protege