Ciclistas paranaenses enfrentam dificuldades nas estradas do estado

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A bicicleta tem se tornado o principal meio de locomoção de muitos paranaenses que buscam economia financeira e mais sustentabilidade ambiental. No entanto, as pessoas que trocam os volantes pelas pedaladas ainda enfrentam vários obstáculos em nosso estado, principalmente a escassez de investimento e de políticas públicas em mobilidade e a falta de respeito dos motoristas.

O Paraná é realmente um estado perigoso para os ciclistas. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego, a Abramet, em 2019 os acidentes com bicicletas deixaram a triste marca de 103 vítimas fatais, duas a menos do que em 2018, quando o estado bateu o recorde de mortes com esta causa, com 105.

Comparando com os outros estados brasileiros, o Paraná é o segundo com o maior número de mortes. O levantamento da Abramet informa as estatísticas de 2010 até 2019, e o nosso estado figurou todos os anos entre os mais perigosos. No último ano, as mortes registradas por aqui corresponderam a mais de 10% do total brasileiro.

A Abramet também analisou o número de internações de ciclistas no Sistema Único de Saúde decorrentes de acidentes de trânsito. No ano passado, foram registradas 85 ocorrências no Paraná. Em nível nacional, as estatísticas são preocupantes, já que o SUS gasta mais de R$15 milhões por ano no atendimento e tratamento das vítimas destes acidentes.

Quando são apresentados apenas o número de mortes de ciclistas em rodovias federais, a situação do Paraná é ainda pior. Em 2018, foram 215 ocorrências deste tipo em todo o Brasil, sendo 30 delas em nosso estado, marca que coloca o Paraná no topo desta triste estatística. Os dados são da Confederação Nacional do Transporte.

Em fevereiro deste ano, foi sancionado um projeto que amplia a Lei n°18.780/2016, que trouxe a Política de Mobilidade Sustentável e Incentivo ao Uso da Bicicleta no Paraná. Agora, todas as novas obras feitas pelo governo estadual devem contar com a implantação de ciclovias.

Essa mudança vem em um momento em que a demanda por ciclovias de qualidade e maior educação no trânsito deve se tornar ainda maior, já que o interesse pelo meio de transporte aumentou muito nos últimos meses. A procura na internet pela compra de bicicletas cresceu 251% entre março e agosto. O número de vendas cresceu 118% no pico da pandemia, em comparação com o mesmo período no ano passado.

A crise financeira está entre as explicações para este aumento repentino no número de ciclistas, já que a bicicleta barata aparece como um meio de transporte muito mais econômico do que o carro e o ônibus.

Outro fator que preocupa os ciclistas paranaenses é o número de roubos. O governo do Estado, em 2018, tomou uma medida que visava aumentar a segurança dos ciclistas neste ponto: o cadastro de bicicletas.

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