Escute a noticia. Clique no Player acima!
Toda mulher está sujeita a violência doméstica e familiar, cometida pelo parceiro ou parceira ou mesmo por um parente. No Paraná, a mulher conta com unidades de Assistência Social, de Saúde e Delegacias de Polícia, que são portas de entrada para a rede de proteção, conforme a urgência ou gravidade da situação.
Violência física – qualquer ação contra a integridade física da mulher: empurrões, chutes, tapas, socos, puxão de cabelos etc.
Violência sexual – a vítima é obrigada a presenciar, manter ou participar de relação sexual ou contato físico não desejado. Também é violência sexual induzir a mulher a comercializar ou a usar a sua sexualidade, como se expor sexualmente na internet. É violência quando o homem impede a mulher de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação.
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) dedica atenção especial ao atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica, familiar ou sexual. A capacitação e o treinamento dos policiais civis é o ponto de partida para isto. O objetivo é que as mulheres sejam atendidas com o profissionalismo, a atenção e o cuidado devidos neste tipo de situação.
A Polícia Militar (PM) parte do princípio da proteção ostensiva, e acaba por muitas vezes participando das ações dos agressores em tempo real, tentando impedir que a situação continue, sendo também ameaçados. Mas nem sempre é tão fácil resolver uma ocorrência como a que aconteceu em Cambé no último final de semana.
Uma equipe da Polícia Militar teria recebido um chamado do Jardim Morada do Sol após vizinhos ouvirem gritos do interior da residência do detido. O autor não teve o nome divulgado.
O mesmo homem, antes da chegada da viatura, teria ido tirar satisfação com vizinhos e se envolvido em agressão com outros populares. “Segundo relatos das pessoas, não é a primeira vez que ele faz isso. Invadiu a casa de outros vizinhos e foi acionada a Polícia Militar”, ressaltou Villa.
Segundo informações, ele teria agredido a mulher e acabou sendo encaminhado à Delegacia de Polícia para esclarecimentos.
A PCPR utiliza a tecnologia para melhor atender a população. A mulher vítima de violência, com 18 anos ou mais de idade, pode registrar seu Boletim de Ocorrência pela internet. Conheça o serviço clicando aqui.
A Lei Maria da Penha, de 7 de agosto de 2006, cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Em seu artigo 1º parágrafo 1º, diz que “o poder público desenvolverá políticas que visem a garantir os direitos humanos das mulheres no âmbito das relações domésticas e familiares no sentido de resguardá-las de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Confira os canais para denúncia e atendimento 24 horas Emergências – 190
Denúncias – 180