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Uma investigação que envolveu dois servidores da Prefeitura de Cambé está em fase final e pode terminar em exoneração. Os funcionários foram acusados de colocar câmeras nos banheiros em uma Unidade de Saúde 24 horas (Antigo Hospital Londrina) para gravar servidores se trocando ou mesmo tomando banho.
A câmera foi encontrada em novembro de 2020 dentro de um banheiro da parte interna da unidade 24h (hoje unidade referencia para Covid-19 em Cambé) . Os servidores queriam flagrar as colegas de trabalho na intimidade, já que os funcionários costumavam tomar banho na troca de plantões.
O segurança da unidade, Luciano Salvador, foi acusado por alguns colegas e era inicialmente suspeito, até que um técnico de enfermagem teria assumido que a câmera seria de um recepcionista e ele faria parte dessa ação.
O segurança percebia a movimentação, mas nunca desconfiou do porquê dos funcionários entrarem com equipamentos dentro do banheiro, até que um dia uma enfermeira encontrou a câmera durante o banho. “Eu não sabia se ele estava filmando, mas o equipamento era dele sim”, diz Luciano sobre um dos investigados.
A investigação da corregedoria do município de Cambé está no final, e o relatório sai nos próximos dias. A decisão final fica a cargo do prefeito Conrado Scheller, que analisa se as provas são ou não suficientes para exonerar os servidores.
“São duas pessoas investigadas por agirem com falta de decoro, criando instrumentos para espionar pessoas dentro de uma unidade de saúde. É um crime grave e se tiver materialidade do fato e comprovação da autoria, pode culminar na demissão das pessoas investigados”, afirmou o prefeito.
Além de responderem na esfera municipal e poderem perder os cargos, eles também respondem um processo criminal que pode ser associado a um assedio, já que teriam instalado a câmera para ver as mulheres tomando banho. Uma situação que revoltou a todos os funcionários.
Com informações do TarobáNews