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O Paraná enfrenta uma preocupante escalada na luta contra a dengue, com 15.361 novos casos e 14 óbitos confirmados no mais recente boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O relatório semanal, referente ao período sazonal 2023/2024, destaca um acumulado de 73.928 casos confirmados e 37 mortes desde julho do ano passado.
A situação é particularmente alarmante em Cambé, que registra uma das mortes neste boletim, colocando a cidade e seus residentes em alerta. O município, junto com Londrina e Rolândia, contribui para o maior número de óbitos na 17ª Regional de Saúde de Londrina, que soma quatro vítimas.
Além da dengue, o estado também enfrenta casos de chikungunya, com 11 novas confirmações e um total de 79 casos, 51 dos quais são autóctones. Apesar da situação, não houve registros de zika vírus no período.
O primeiro informe entomológico do ano revela uma situação preocupante, com 37 municípios em risco de epidemia e 198 em alerta, incluindo Cambé. Os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, foram identificados em lixos, vasos e frascos com água, e depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico de água.
Em resposta ao avanço da dengue, a Sesa tem intensificado suas ações de combate ao mosquito e prevenção da doença. Nos últimos dias, eventos e ações foram realizados em Apucarana, o município com mais casos no estado, para orientar profissionais de saúde e identificar possíveis fragilidades no atendimento a pacientes.
Além disso, o Governo do Estado anunciou um aporte adicional de R$ 93 milhões para auxiliar os municípios no enfrentamento à dengue. O valor será distribuído entre diversas áreas, com o objetivo de aprimorar o atendimento hospitalar, garantir a disponibilidade de insumos, instrumentalizar as equipes de agentes comunitários de saúde e intensificar a vigilância em saúde.
A situação exige a atenção e colaboração de todos os moradores de Cambé e do Paraná para combater a proliferação do mosquito e evitar a disseminação da dengue. É fundamental que a população adote medidas preventivas, como eliminar água parada, manter os quintais limpos e usar repelente, para proteger a si mesmos e à comunidade.