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As prefeituras de Cambé e Ibiporã estão estudando a possibilidade de assumir parte da prestação do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (SAMU) nos municípios. Atualmente as duas prefeituras têm convênio com a Central Regional de Londrina que atende os três municípios.
De acordo com a secretária Municipal de Saúde de Cambé, Alessandra Garcia Gonzales Vaz, na semana passada foi enviado um documento à Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) para que seja criado o ”Samu Regional”.
”Esta ação garante que os próprios municípios vão poder contratar os profissionais dentro do Samu. Isso deve garantir uma melhor administração dos serviços”, afirmou. A preocupação das prefeituras surgiu após o término do contrato com o Instituto Atlântico – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) acusada de pagamento de propina para agentes públicos de Londrina.
A secretária salientou que a proposta prevê que apenas alguns funcionários é que devem ser ”municipalizados”. ”Os médicos devem continuar sendo regulados por Londrina, mesmo assim, isso já ajudaria a previnir situações como a que enfrentamos a pouco tempo”, relata. Os problemas aos quais a secretária se refere são o da decretação do estado de emergência pela Prefeitura de Londrina há um mês.
A secretária de Cambé assegurou que com a aprovação do projeto pela Sesa novas ambulâncias e um novo repasse de verbas devem acontecer para os municípios, porém sem revelar valores. ”Existe essa possibilidade”, revelou.
A secretária Municipal de Saúde de Ibiporã, Leilane Furlaneto Rodrigues, afirmou que hoje a situação está sob controle. ”Londrina conseguiu se adequar. Já estamos com os serviços normalizados. Porém temos que pensar no futuro. Nós, em conjunto com Cambé, vamos marcar uma reunião com a empresa HU Tec para discutirmos possíveis formas de contratação”, afirmou. Leilane assegurou que, no entanto, o momento é de espera e análises. ”Ainda não temos certeza se esse será o próximo passo. É tudo uma questão de prevenção”, concluiu.
Em nota a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que já recebeu o pedido encaminhado pelas prefeituras e que tem a intenção de habilitar o funcionamento dos trabalhos. A Sesa informou também, que o próximo passo é o encaminhamento dos documentos ”o mais rápido possível” ao Ministério da Sáude.
(Com informações da Folha de Londrina)