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O 2º Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRA’a) de Cambé de 2019, realizado entre 18 e 23 de março, constatou que a cidade apresenta 1,6% de infestação do mosquito. Em relação ao primeiro levantamento, realizado em janeiro, o índice caiu 0,1%, mas mesmo com a queda, o número representa médio risco de infestação e ocorrência da doença, de acordo com o que determina o Ministério da Saúde. De agosto de 2018 até agora, foram confirmados 35 casos e 701 suspeitas foram notificadas na cidade.
Segundo Barbara Radigonda, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, o período de chuvas e o aumento da temperatura contribuem muito para a proliferação do mosquito, mas grande parte dos focos de dengue pode ser reduzida se a população colaborar mais. “O acúmulo de lixo dentro de casas e terrenos vazios e a falta de verificação em vasos de plantas e materiais que acumulam água contribuem muito para o aumento do índice do mosquito”, completa.
A região onde há mais casos confirmados é a dos jardins Silvino e Novo Bandeirantes. Só nesses dois bairros 14 pessoas estão com dengue, o que equivale a 40% de todos os casos da cidade. A coordenadora do Departamento de Endemias, Nelci Mariano, explicou que as ações de combate ao mosquito têm sito feitas de forma intensiva principalmente nas regiões onde há o maior número de casos.
Ainda segundo Nelci, nas ações de combate à dengue os agentes solicitam a todos os moradores que retirem os materiais que geram focos do mosquito nas residências para que eles sejam recolhidos e descartados corretamente. “Além de retirar os entulhos das casas, os agentes fazem a vistoria para conferir se há mais focos de dengue em vasos de plantas, caixas d’água e em outros objetos”, completa.
De acordo com a Agência Estadual de Notícias, no Paraná já são 962 casos confirmados e seis municípios estão em alerta de epidemia – Itambé, Moreira Sales, Rancho Alegre, Santa Mariana, Nova Londrina e Capanema.