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Em Cascavel, a média histórica da temperatura máxima para o mês de fevereiro é de 28,6º. No último domingo, chegou a 37º. O reflexo no consumo de água foi imediato, com aumento de 25%. Em Londrina, onde a temperatura chegou a 34 graus, o aumento no consumo foi ainda maior, chegando próximo dos 30%.
Em Toledo, a população também consumiu 29% a mais de água tratada no domingo, que tradicionalmente, é o dia de menor consumo. Em Foz do Iguaçu, cuja temperatura subiu para 33 graus, o consumo de água tratada aumentou 10,5%, próximo ao volume a mais demandado por Maringá (10,46%), onde a temperatura bateu nos 35º.
Capital e região metropolitana – Nos últimos dias, em Curitiba e Região Metropolitana, o aumento de consumo de água foi da ordem de 10%, em relação à média. Já a média histórica de temperatura em Curitiba e Região Metropolitana, para esta época do ano, segundo o Sistema Metereológico do Paraná (Simepar), é de 26ºC. Na sexta-feira (3), a temperatura chegou a 34,6ºC em Curitiba, a maior registrada nos últimos seis anos. Em Cerro Azul, a 92 quilômetros da Capital, os termômetros alcançaram os 39,9ºC.
Neste fim de semana, devido ao elevado consumo, e a obras que estão sendo executadas pela Sanepar na Estação de Tratamento de Água Iguaçu, moradores dos bairros mais altos de Curitiba, Pinhais e Piraquara tiveram problemas de abastecimento, principalmente em imóveis que não têm caixa de água conforme determina a norma técnica. O reservatório domiciliar deve ter capacidade para abastecer o imóvel por, no mínimo, 24 horas.
No domingo (5), o número de ligações ao telefone 115 da Sanepar, que é de 2 mil telefonemas por dia nos fins de semana, saltou para 51 mil, sobrecarregando o sistema. A sobrecarga continua nesta segunda-feira (6).
100% da capacidade – Para amenizar os impactos do pico de consumo em Curitiba e Região Metropolitana, a Sanepar está usando toda a capacidade instalada nos sistemas Miringuava, Iguaçu, Iraí e Passaúna. Os quatro funcionam de forma integrada.
Estão sendo realizadas obras para melhorar a capacidade de produção e de distribuição do sistema e os técnicos acompanham a evolução do consumo dia e noite, fazendo os remanejamentos que permitam reduzir as conseqüências do aumento no consumo e queda na produção de água.
O que fazer – A população pode colaborar. Basta usar água tratada racionalmente, reduzindo o tempo no banho; fazendo reúso da água usada na máquina e tanque de lavar roupa, deixando de lavar carro e calçada, além de outras mudanças nos hábitos de consumo.
Dicas para reduzir o consumo de água
Para limpar a casa e o carro:
– Reduza a lavagem diária de roupa. Acumule e use a capacidade máxima da máquina de lavar.
– A água do último enxague do tanque ou da máquina pode servir para regar jardim e grama, ensaboar tapetes, tênis e outras peças.
– A água do tanque ou da máquina em que foi lavada a roupa serve para lavar calçadas e pisos. Lembre-se: lavar as calçadas com a mangueira é desperdiçar água tratada. Para “varrer” a sujeira, use a vassoura.
– Feche a cuba da pia, deixando um pouco de água. Ensaboe toda a louça e enxague com água limpa. Não deixe a torneira aberta durante todo o tempo.
– Lave o carro usando balde: isso economiza até 300 litros de água.
Na higiene:
– Cinco minutos de chuveiro consomem 70 litros de água. Reduzir o tempo do banho faz muita diferença na conta.
– Reduza o tempo da torneira aberta enquanto escova os dentes, ensaboa as mãos ou faz a barba. Torneira aberta manda para o ralo 20 litros de água por minuto.
– Prefira vasos sanitários menores, que utilizam menos água para a descarga.
Outras dicas:
– Verifique se há torneiras pingando ou vazamento em vaso sanitário e nas demais instalações da rede interna.
– Se observar vazamento de água na rua, avise a Sanepar imediatamente pelo telefone 115.