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Nos últimos dias, a umidade relativa do ar, que chegou a ficar entre 10% e 15% nas horas mais quentes do dia em agosto, vem aumentando e os menores índices atingiram 20% com a chegada de nuvens carregadas a estados da região central do país, como Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso. Esse percentual, entretanto, ainda caracteriza estado de atenção, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A temperatura máxima também sofreu pequena queda nos últimos dias e atingiu 27 graus Celsius (ºC). No domingo passado (11), os termômetros registraram 33,4 ºC, a maior temperatura do ano na capital, segundo o Inmet.
A população não vê a hora de dar as boas-vindas à chuva. “O que a gente mais faz é usar o umidificador”, diz o aposentado Manoel Moraes, que passou alguns dias no Rio de Janeiro para fugir dos incômodos da secura, entre eles, tosse, cansaço e dificuldade de respirar.
“Este ano está mais seco. Vai ser muito boa [a chuva]”, acrescenta a também aposentada Elenice Ferreira.
O meio ambiente também sente os efeitos da seca. As queimadas destruíram cerca de 35 mil hectares de vegetação – o equivalente a 35 mil campos de futebol. A Floresta Nacional de Brasília perdeu, pelo menos, 25% de sua área por causa de um incêndio.
O grande número de incêndios florestais levou o Governo do Distrito Federal a declarar situação de emergência na semana passada. O decreto tem vigência de 60 dias. Com isso, a Secretaria de Meio Ambiente, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros terão facilidade de adquirir equipamentos para controlar o fogo, como máscaras e abafadores. O decreto perde a validade se cair o risco de novos focos de queimadas.
Para enfrentar a seca, uma das recomendações é beber, no mínimo, dois litros de água por dia.
EBC