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A nova rodada do Auxílio Emergencial estava prevista para começar a ser paga ainda em março. Mas, na sexta-feira (12), o ministro da Cidadania, João Roma, disse que agora é muito provável que o primeiro pagamento só aconteça em abril.
“Vai ser pago após o calendário do Bolsa Família, que vai de 18 até o dia 31 de março. Então, a tendência é que (o auxílio) inicie em abril. O detalhamento será feito pelo presidente da República”, disse Roma, após se reunir com Jair Bolsonaro mais cedo para debater o assunto.
Alguns especialistas e veículos de comunicação já haviam adiantado que a primeira parcela do auxílio só deveria ser paga em abril, porque o Ministério da Cidadania não teria condições para pagar os dois benefícios – Bolsa Família e Auxílio Emergencial – no mesmo mês.
O ministro justificou que o provável adiamento da primeira parcela para abril também visa evitar transtornos no pagamento do benefício.
“Não se pode criar um transtorno. Se fosse de uma maneira açodada, poderia criar uma sobreposição e uma comunicação mais difícil”, disse.
O chefe da pasta da Cidadania afirmou que todos os detalhes serão apresentados por Bolsonaro junto à Medida Provisória que o presidente deve editar na nesta semana, com os valores, parcelas e o calendário exato de pagamento do auxílio emergencial.
A MP só poderá ser enviada por Bolsonaro após o Congresso promulgar a PEC Emergencial, que criou as bases jurídicas para o benefício.
Nesta sexta-feira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), informou que a promulgação acontecerá nesta segunda-feira (15).
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