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domingo, dezembro 22, 2024

Aquecedor a gás ou elétrico? Especialistas apontam vantagens e desvantagens de cada equipamento

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O banho pode ser um momento de relaxamento ou pressa. Tudo vai depender do tipo de aquecimento instalado no imóvel, principalmente, nos meses mais frios do ano. Para quem investe em aquecedores a gás, a garantia é de um banho bem quentinho e prazeroso.

Embora o inverno no Norte do Paraná seja menos rigoroso, o sistema de aquecedores a gás é utilizado na maioria dos prédios mais novos. “A construtora já deixa à disposição uma rede de tubulação a gás, que alimenta todos os apartamentos. A mesma estrutura que chega até o fogão, por exemplo, permite o aquecimento do chuveiro”, explica o Engenheiro Mecânico Pedro Maia Filho.

 Mas é preciso estar atento na hora da compra do equipamento. Adquirir o modelo mais adequado, levando em consideração a capacidade e a vazão, a tubulação instalada no imóvel e o posicionamento do cômodo onde ficará o aquecedor. “Quanto maior a distância do aquecedor até o local do consumo (como o chuveiro, torneiras), maior será a perda de temperatura. De repente, é até necessário pressurizar a rede hidráulica. Deve-se observar, também, se a ventilação é adequada, se existem dutos para a saída de ar, sem fechar as aberturas existentes, pois o queimador consome oxigênio do ambiente durante a combustão”, explica a Engenheira Mecânica Ingrid Froba.

Por isso, é essencial a contratação de um Engenheiro habilitado pelo Crea-PR. Somente um profissional capacitado será capaz de elaborar o projeto, indicar o equipamento mais adequado e dar suporte para qualquer problema. “Não há espaço para descuidar quando se fala em segurança. A instalação ou manutenção incorreta pode colocar em risco a vida de familiares e outros moradores. Aí entra o profissional habilitado pelo Crea-PR, que pode ser um Engenheiro Mecânico ou profissional qualificado sob a supervisão de um profissional habilitado”, completa Ingrid.

Riscos

A especialista explica que, quando há alguma falha na combustão, o aquecedor pode liberar monóxido de carbono, um gás extremamente perigoso, pois não tem cheiro e, dependendo da quantidade inalada, chega até a matar. “A chama deve ser preponderantemente azul e transparente, sem a excessiva formação de pontas amareladas. Caso a chama esteja amarela, é sinal de que a regulagem não está correta, a combustão não está sendo completa e está produzindo o monóxido de carbono”, orienta. “Esta é a época que ocorrem mais acidentes, pois é quando se usam mais os equipamentos, às vezes sem a manutenção adequada.”

Aquecedores elétricos

 Os aquecedores elétricos são uma saída para quem não possui um sistema de aquecedor a gás instalado no imóvel e, mesmo assim, deseja driblar as baixas temperaturas. “O frio em Londrina é mais ameno, por isso, muita gente opta por esses equipamentos mais baratos”, analisa o Engenheiro Elétrico Luiz Muraska.

Uma das opções mais procuradas é o aquecedor a óleo, que funciona por meio de uma resistência tubular. Há também os termoventiladores, que espalham o ar quente para o ambiente, os de tubo de cerâmica, e o ar-condicionado inverter. “Na minha opinião, a opção mais conveniente é o aquecedor a óleo, que possui rodinhas e promove maior mobilidade. Dá para usar na sala de estar e ainda possui temporizador. O usuário pode programar o tempo desejado e dormir tranquilamente”, explica Muraska.

“Já o inverter é o mais moderno do mercado e trabalha com regulador de frequência, o que gera uma economia de 60% na energia elétrica em relação aos equipamentos tradicionais, pois o motor trabalha com menor rotação”, aponta Muraska

Porém, alerta o especialista, os aquecedores elétricos consomem muita energia. A conta de luz pode vir salgada. “Eles têm praticamente a mesma potência de um secador de cabelos”, diz o Engenheiro. E os riscos existem. O termoventilador, por exemplo, é perigoso para animais e crianças, que podem se queimar ao se aproximar do equipamento.

Cuidados

O consumidor deve contratar um profissional habilitado para verificar se a rede elétrica do imóvel suporta o sistema de aquecimento elétrico. “A rede precisa ser segura. Esse tipo de serviço só pode ser executado por especialistas na área, que são capazes de elaborar um projeto bem caracterizado baseado nas necessidades de quem mora na casa. Um Engenheiro Eletricista credenciado pelo Crea-PR pode garantir instalações seguras”, completa.

O consumidor também deve prestar atenção na hora de comprar um produto e exigir o selo de garantia do Inmetro. Os de categoria A ou B têm maior eficiência energética. Outras dicas úteis são: assim que ligar o aparelho, mantenha as portas fechadas e coloque-o longe das janelas; use tomadas específicas e evite os famosos “Ts”.

Sobre o Crea-PR

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), autarquia que este  ano comemora 85 anos, é responsável pela regulamentação e fiscalização da atuação de profissionais e empresas das áreas da Engenharias, Agronomias e Geociências. Além de regulamentar e fiscalizar, o Crea-PR também promove ações de atualização e valorização profissional por meio de termos de fomentos disponibilizados via Editais de Chamamento

 

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