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Estre cometa levou milhões de anos para chegar até nós, depois de iniciar sua viagem de uma nuvem chamada Oort – um reservatório de trilhões e trilhões de pedaços de rocha e gelo, sobras do nascimento dos planetas. Segundo os astrônomos, esta talvez seja a única viagem do cometa perto da Terra. Este corpo celeste é escuro como o asfalto e tem sua superfície esburacada e empoeirada com gelo. O cometa Ison é pequeno: possui algumas dezenas de quilômetros de diâmetro, com uma pequena tração da gravidade.
Por enquanto, este cometa só em visível em telescópios sofisticados, mas até o começo do segundo semestre ele será visível em pequenos telescópios e binóculos. Em outubro, ele passará perto de Marte e a estrutura do cometa deverá sofrer alterações. Sua superfície mudará quando o gelo responder ao choque térmico: aparecerão fissuras na crosta e pequenas quantidades de gás que aumentarão à medida que o cometa é aquecido. Seria o início da formação da cauda do cometa.
No final de novembro, o cometa será visível a olho nu, logo após o cair do dia, na mesma direção do sol poente. Sua cauda pode esticar como um holofote para o céu acima do horizonte. Em seguida, ele vai oscilar rapidamente em torno do Sol, passando a 3,2 milhões de quilômetros do astro, distância mais próxima do que a de qualquer outro planeta.
Além do Ison, outro cometa poderá ser visível neste ano. Trata-se do 2014 L4 (PanSTARRS), descoberto em 2011 e que poderá ser outro objeto que dará show no céu em 2013.