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A Semana Mundial de Aleitamento Materno de 2020 começou na última segunda-feira (01) e vai até sexta-feira (07), que caracteriza agosto como o mês dourado. A campanha desse ano mostra a relação entre a amamentação e a proteção do nosso planeta, sendo o leite materno uma alternativa natural, renovável, ambientalmente segura e mais humana, pois é entregue ao consumidor com o mínimo de poluição e desperdício.
A responsável pela Unidade de Lactação de Cambé (Unilac), Janaína Bena Gregório, explica que a cor dourada remete a sua qualidade ouro. “O leite materno possui todos os nutrientes e anticorpos que o a criança necessita até os seis meses de vida, além de reduzir os riscos de a criança desenvolver diabetes – tipo II –, alergias, anemias, infecções respiratórias e estimular o desenvolvimento neuro-psicomotor”.
Gregório ainda ressalta a diferença entre o leite materno e o leite industrializado: “para produzir um quilo de fórmula láctea é utilizado mais de 4500 litros de água, além do plástico das mamadeiras e bicos, enquanto que o leite materno utiliza o mínimo de recursos do planeta e tem um menor custo financeiro”. Além do mais, a amamentação traz diversos benefícios para as mulheres como, por exemplo, diminui em 4,3% o risco de desenvolver câncer de mama, como também reduz as chances de ter câncer de ovário e endométrio, acelera a perda de peso e diminui o risco de depressão pós-parto.
Ainda segundo Gregório, a Organização Mundial da Saúde traçou a meta de que 50% das crianças até seis meses de idade se alimentem exclusivamente de leite materno até 2025.