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A uma semana para a abertura da Copa, operários e empregados da construção civil trabalham em ritmo acelerado para que tudo esteja pronto até o torneio. Pelas ruas de Joanesburgo, em meio a vendedores de bandeiras e anúncios de patrocinadores do Mundial, os trabalhadores se esforçam para concluir reformas de calçadas, sinalizações viárias e a decoração de jardins.
Nas principais avenidas da cidade, algumas pistas ainda estão bloqueadas justamente por causa das obras que ainda não foram concluídas. Na região do Estádio Ellis Park, local do jogo de estreia da seleção brasileira na Copa, contra a Coreia do Norte, pedreiros e pintores também se dedicam ao acabamento de algumas muretas de segurança e à pintura dos números dos portões.
Os trabalhadores, entretanto, garantem que não há motivo para preocupação. “Vamos estar prontos”, afirmou Jacob Shongwe, um dos pedreiros que trabalham na área do Ellis Park.
“Já está quase tudo pronto. Mais algumas horinhas e eu termino”, disse ele ao apontar para a mureta que construía.
Assim como os operários, a Federação Internacional de Futebol (Fifa), que organiza o Mundial, está otimista. Em nota, o presidente da entidade, Joseph Blatter, elogiou as obras realizadas pela África do Sul e reiterou o entusiasmo para o início da Copa. “Agora que os estádios estão prontos, todo o mundo está focado na África do Sul.”
O ex-técnico da seleção brasileira Carlos Alberto Parreira, que hoje dirige a equipe anfitriã da Copa, os chamados Bafana Bafana, também afirmou que o país está pronto. Em entrevista coletiva concedida hoje (4), Parreira disse que a África do Sul, em matéria de estrutura, está “dando olé”.
“Eles construíram quatro aeroportos, cinco estádios e ainda reformaram mais cinco”, afirmou ele. “Eu acho que a África do Sul vai surpreender o mundo.”
Edição: Juliana Andrade